quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Quando a "tolerância" ultrapassar a linha da conivência

Não há culpa em estar enganado.

A condenação está no fato de que, aquele que se deixa enganar, torna-se conivente e coparticipante do engano, levando outros ao erro.

Tenham zelo de suas almas.
Cuidado com as ideias que defendem e ações que praticam, elas podem lhe fazer mal amanhã.
Lave os pés uns dos outros, porque muitos são os acusadores mas Um só é nosso justificador. Contudo, evite botar a mão no fogo pelo caráter de uma pessoa, eventualmente ela pode trair tua confiança e lhe envergonhar.
Não se apresse em proferir opiniões e juízos, porque podem vir a ser tua própria sentença.

"E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas."

"Eu venho em nome do meu Pai e vocês não me recebem, mas virá um, em seu próprio nome, e eu afirmo que a este vocês receberão."

..."virá com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira,
E com todo o Engano da Injustiça para os que perecem, porque não receberam o Amor da Verdade para se salvarem.
E por isso o próprio Eterno lhes enviará a Operação do Erro, para que creiam a mentira;
Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade."

O mundo melhor que todos queremos, passa pelo arrependimento e pelo perdão.
O mal que domina sobre o homem herdou do homem seu poder, não há culpado fora de nós.
A menos que se abandone o estado de acusador do outro, não se pode chegar à Árvore da Vida, que revela a cada um seu estado de réu culpável naquilo que o próprio condena.
O bem que nos redime então, está no Filho do Eterno que se fez filho dos homens para reconquistar o domínio sobre vida e morte, porque compreendia a necessidade de misericórdia ainda quando Ele próprio não carecia dela para Si, mas em favor dos outros.
Assim, aquele que compreende a necessidade de misericórdia, carecendo dela, nada grandioso faz.

Mas agora conhecendo que a maldade do homem feriu, injustamente, o Filho do Eterno, o prudente busca andar direito, não para auto-justificação, mas para honrar o favor dAquele que sofreu penalidade em seu lugar.
Este tem agora paz com o Juiz Supremo, porque foi-lhe quitada a dívida que pesava sobre ele, e perdoada pela própria Vítima da maldade do homem. Mas este vive em guerra contra a maldade e engano que não cessam, sua espada é isto, o conhecimento destas coisas. Não contra as pessoas, mas contra a densa nuvem de trevas que cobre esta Luz.
Os que repelem e combatem estes guerreiros, a quem repelem? Contra quem combatem?
 

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